O evento, que, na sua última edição em 2017, reuniu cerca de 300 pessoas, incluindo discentes e docentes, traz uma proposta ainda mais abrangente para a edição de 2018
Por Larissa Guedes
Entre os dias 15 e 19 de outubro, foi realizada a IV Semana Científica do PET Física da UFRRJ. O evento foi aberto a toda a comunidade acadêmica e contou com oferta de palestras, minicursos e oficinas que trouxeram propostas de discussão acerca de temas variados, como História da Física, Ensino de Física, Tecnologias Aplicadas à Física, Astronomia, Educação Inclusiva, A Física em um Contexto Fora da Sala de Aula. A programação visou englobar o universo da física e ao mesmo tempo abranger uma perspectiva para além das abordagens tradicionais da sala de aula, como, por exemplo, a sua praticidade na vida cotidiana.
Vanessa Ferreira, estudante do 11º período e bolsista do PET Física durante 3 anos e meio, participou da organização do evento, que contou com 14 petianos e o tutor, o professor Francisco Laudares. Ela garante que há uma diversidade de temas os quais foram decididos em reuniões coletivas e estão todos agregados à proposta de ensino, pesquisa e extensão.
“O objetivo da Semana Científica do PET Física foi complementar. Existem muitas coisas que nós não temos a oportunidade de estudar no nosso curso porque não fazem parte da grade. Então, a ideia é abordar o que não estamos acostumados a discutir em sala de aula, como a Astronomia, ou até mesmo o que vemos de uma forma mais lúdica e diferenciada e que possam atender os estudantes que estejam em qualquer período do curso”, afirma Vanessa.
Michael Douglas, estudante do 7º período e bolsista do PET Física durante 1 ano e 3 meses, também fez parte da organização e acredita na importância de estender os temas da Semana Científica para além da licenciatura.
“Trazer para a Semana Científica palestrantes de outros departamentos e de fora da nossa Universidade, que também se formaram em Física é uma maneira de fazer o estudante entender que ao se formar como um licenciado em Física, ele pode trabalhar com uma variedade de setores, como por exemplo, o mercado financeiro ou a geofísica”, explica Michael.
Para Vanessa, a proposta de inclusão vai além das questões que perpassam sobre o ensino da física, porque se relaciona diretamente com a sociedade e a cidadania. “Embora algumas temáticas e atividades sejam do ensino da física, o foco não é só para isso. Por isso, a proposta dos minicursos é ser aberto para quem tiver interesse, independente da área, possa participar”, reitera a discente.
A interação entre os petianos e os alunos do curso de física como um todo é um incentivo dentro da própria graduação para a promoção de outras experiências práticas e diferenciadas que podem despertar o interesse, além de facilitar o contato com profissionais da área.