IV Intrapet teve como foco a extensão na UFRRJ e trouxe petianos de outras IES ao evento

Evento reuniu os 14 grupos PET da UFRRJ  e trouxe como novidade a escolha da UFRRJ pra sediar o próximo Sudeste PET 2019 

 

Tutores da UFRRj e outras IES no encontro.

A quarta edição do Intrapet da UFRRJ aconteceu nos dias 16 e 17 de agosto de 2018, no auditório e salas do PAT, no campus Seropédica da UFRRJ. O evento agregou cerca de 170 petianos dos 14 grupos PET da Rural, presentes nos três campi da instituição: Seropédica, IM e ITR, além  de 25 representantes de outras IES do RJ. Tendo como tema “A Extensão Universitária no PET: elo ensino-pesquisa para o exercício da cidadania”, o evento contou com mesas redondas, palestras,   grupos, GDTs (Grupos de Discussão e Trabalho), uma assembleia geral e uma grande confraternização  ao final do evento.

A novidade dessa edição foi, além de o evento ter recebido petianos de diversas instituições do RJ, os participantes do encontro ainda decidiram, em Assembleia, que a UFRRJ estaria pronta e disponível para sediar o próximo Sudeste PET 2019, no primeiro semestre do ano que vem.

A primeira mesa, no dia 16, teve, na abertura, às 13h30, a participação dos pró-reitores de extensão, Roberto Lelis e Gabriela Rizo, o secretário do PET na Prograd e representante do setor, Lucas Gomez, a tutora do PET  Engenharia Química e membro do CLAA (Comitê Local de Avaliação e Acompanhamento dos Grupos PET), Fabíola Cunha, e a professora Simone Orlando, tutora do grupo PET Dimensões da Linguagem e presidente do Fórum PET/UFRRJ. Os componentes deram as boas-vindas aos participantes e os representantes das pró-reitorias de extensão e graduação congratularam os presentes. Em seguida, a professora Fabíola Cunha apresentou historicamente o programa, analisando a cronologia desde sua criação em 1979 até os dias de hoje. A tutora explicou que o Programa de Educação Tutorial tinha como principal objetivo, em sua gênese, preparar alunos selecionados através da lógica meritocrática para o mercado de trabalho. Em 2003, em função da implementação de políticas públicas voltadas à democratização do ensino superior, o PET começou a se reformulado e serviu como um dos caminhos para suprir a nova demanda de assistência e permanência da nova massa de universitários e conter a evasão estudantil. Entre 2010 e 2013, 352 novos grupos foram criados e o crescimento foi contínuo e exponencial. Atualmente, o Brasil dispõe de 841 grupos PET com 12 bolsistas em cada um, dados que podem ser acessados no site do MEC.

 

Da esquerda para a direita: Simone Orlando (presidente do Fórum PET), Roberto Lelis (pró-reitor de extensão), Gabriela Rizo (pró-reitora adjunta de extensão), Lucas Gomes (secretário do PET na Prograd) e Fabíola Cunha (representante do CLAA).

A docente Simone Orlando, em continuidade, apresentou o cenário atual dos Grupos PET da UFRRJ, tendo como referência a ideia de que o programa beneficia 14 tutores e cerca de 168 alunos bolsistas, trazendo para a universidade recursos da ordem de R$ 1.176.400 por ano, além de um montante de R$ 60.000 em verbas de custeio. A docente ainda destacou que, dentre os principais valores que permeiam os grupos de hoje da Rural, a união e a integração têm sido uma tendência que tende a amadurecer. Explicou ainda que, apesar da diferença da natureza dos PETs na modalidade Conexões e Curso, os grupos têm se fortalecido através do Fórum PET e do CLAA e que projetos em comum têm sido a mola propulsora de muitas ações de extensão integradas entre os programas.

Reuniões de tutores no coffe break.

Na sequência, o evento seguiu com a apresentação dos trabalhos atuais dos petianos. Cada grupo teve cerca de 10 minutos para expor suas principais frentes de ação em 2018, com destaque para um projeto de extensão mais relevante em cada qual.

Apresentação dos grupos (1o dia)

Outros Grupos PET em cena

No segundo dia, a partir das 10h, os petianos se reuniram em salas do PAT para participarem  de  três GDTs (Grupos de Trabalho e Discussão), no intuito de tratarem: (1) “Do papel da extensão para os grupos PET”, (2) “Da Integração dos grupos PET na/ entre IES” e (3) “Viabilidade da realização do Sudeste Pet no RJ”.

Na parte da tarde, antes da mesa inicial do evento, os visitantes dos programas de outras IES foram convidados a se apresentar à comunidade petiana da UFRRJ. Foram 3 tutores e 25 alunos representantes dos grupos PET Serviço Social -UERJ; PET Geografia, PET Conexões e PET Acesso ao Ensino Superior – UFRJ; PET Sexualidade e Educação Sexual – IFRJ (Realengo); PET Ciranda Rural – UFF (Campos de Goytacazes); PET Supramolecular, Nanociência e Nanotecnologia – IFRJ (Duque de Caxias) e PET Direito (PUC – RJ).

Grupo das outras IES, que participaram do evento.

Em seguida, a mesa redonda, intitulada “Extensão: caminhos possíveis e ações integradas” contou com a presença de duas professoras de outras IES, as docentes Carla Almeida, tutora do PET Serviço Social – UERJ, e Lívia Vilela, tutora do PET Supramolecular, Nanociência e Nanotecnologia – IFRJ, campus Duque de Caxias. Ambas as professoras apresentaram o funcionamento de seus programas no âmbito de suas universidades, com destaque para as dificuldades sofridas para o funcionamento dos Grupos PET da Uerj, em meio à greve do ano passado, e da proximidade dos PETs dos institutos Federais com as escolas técnicas de ensino médio.

Da esquerda para a direita: Carla Almeida (PET Serviço Social da UERJ), Lívia Vilela (PET Nanotecnologia IFRJ), Alexandre Carvalho (PET Etnodesenvolvimento) e Vanessa Basso (PET Floresta).

O exercício da democracia e da autonomia dos petianos se fez presente, por fim, em duas atividades de encerramento. Na primeira, uma comissão, que viajou para o Enapet 2018 (que ocorreu de 15 a 20 de julho, na Unicamp -SP), apresentou à audiência um estudo de viabilidade logística para a realização do Sudeste PET 2019 na UFRRJ.  Na segunda, uma Assembleia, coordenada pelos petianos Mickeson Jean Baptite (PET Inclusão), Natália dos Santos Carvalho e Filipe Fernando Reginato (PET Matemática) Karina Ribeiro Muniz Ferreira (PET Floresta), trouxe as demandas estudadas e refletidas nos GDTs matutinos e conduziu uma votação coletiva, com mais de 100 petianos presentes. A votação por contraste mostrou que a maioria presente foi favorável à possibilidade de a UFRRJ sediar o próximo Sudeste PET 2019 (encontro regional que reúne a comunidade petiana dos estados do RJ, MG, ES e SP).

Da esquerda para a direita: Mickeson Jean Baptite (PET Inclusão), Natália dos Santos Carvalho (PET Matemática), Karina Ribeiro Muniz Ferreira (PET Floresta) e Filipe Fernando Reginato (PET Matemática).

 Na visão da aluna Karina Ferreira, essa escolha impactará de forma positiva para a universidade. “A oportunidade de sediamos o Sudeste PET 2019 chegou em um momento ótimo, pois precisamos nos unir, e esse evento tem essa essência, unir a todos. Acho que mais do tudo, nós da Rural temos essa vontade de nós unir como IES e como Rio de Janeiro”, relata a petiana.

Foto dos participantes do evento.

 

1 menção

  1. […] do evento, com a equipe dos petianos de jornalismo.  Confira aqui as matérias produzidas para o SITE DOS GRUPOS PET e para o jornal RURAL […]

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