35 petianos ruralinos fizeram presença nas terras potiguares
Por Raíssa Rodrigues

Alunos que foram ao Enapet.
Entre os dias 14 e 19 de julho aconteceu a vigésima quarta edição do Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial (PET). O evento sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na cidade de Natal – RN, reuniu discentes, egressos e tutores que fazem ou fizeram parte do PET de todo o país. Ao todo, 35 petianos dos grupos PET da Rural foram ao encontro.
Com o tema “Coesão e União: o PET como instrumento de transformação”, o Enapet reuniu mais de 840 grupos PET para discutir pautas importantes em relação ao futuro do programa e, também, para apresentar os trabalhos e as atividades realizadas pelos petianos. O evento contou com Oficinas, Minicursos, GDTs (grupos de trabalho), Encontro de Docentes e Discentes e uma Assembleia.
As discussões acerca do cenário político atual foram fervorosas e muitas pautas ficaram de ser encaminhadas ao MEC, via Cenapet. O discurso sobre a falta de representatividade nos grupos PET também se mostrou forte e mobilizou grande parte dos congressistas para discutir possíveis soluções para uma maior inserção dos grupos minoritários no Programa.
E o evento não ficou só em discussões acadêmicas, os congressistas também puderam se divertir nas belíssimas praias de Natal e no “Arrasta PET”, a festa de confraternização.
RURAL NO ENAPET
Após idas e vindas à reitoria e ao setor de transportes os grupos PET da Rural conseguiram a liberação do ônibus para levar os alunos ao evento. O ônibus saiu de Seropédica no dia 13 de julho pela manhã e chegou à UFRN na madrugada do dia 15. Estiveram presentes em Natal o tutor do PET Etnodesenvolvimento, Alexandre Monteiro de Carvalho, e os petianos do PET Floresta, PET Dimensões da Linguagem, PET Inclusão, PET Educação do Campo, PET Etnodesenvolvimento, PET Física, e PET História.
Para o estudante de Engenharia Florestal e petiano do PET Floresta, Eriklis Amorim de Miranda, o evento o engrandeceu. “Eu me vi como agente transformador da realidade e a sensação que veio com isso foi libertadora. Me senti com voz ativa no processo de melhoria da sociedade. Estar numa assembleia que se iniciou às 8h30 e que acabou meia noite nunca foi tão revigorante”, explicou o petiano. Eriklis é maranhense e voltar ao Nordeste fez com que ele se sentisse em casa: “Ah, o meu Nordeste! Como falar sobre a simpatia, receptividade e humor das pessoas da minha região?”, completou o estudante.
Os petianos da UFRRJ levaram trabalhos para serem apresentados tanto na modalidade oral quanto na modalidade banner. Os trabalhos apresentados versaram sobre as atividades que os estudantes desenvolvem na Universidade e no município de Seropédica. A estudante de Relações Internacionais e petiana do PET Dimensões da Linguagem, Távila Pinheiro de Oliveira, apresentou , junto ao estudante Jhonantan Bento da Silva, os desdobramentos do projeto Identidade, voltado a levar para a academia ações em torno da temática da negritude. “Foi uma experiência única e gratificante, poder estar em outro estado representando o PET Dimensões e a UFRRJ e falando sobre uma temática tão importante que é a representatividade negra. E, ver que essa tem sido uma temática que tem começado a se mostrar presente dentro do PET, mas que tem muito espaço a ganhar e se solidificar”, comentou, de modo entusiasmado, a aluna.
Em 2020, pela primeira vez, o Paraná será a sede do Enapet. O evento acontecerá na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e espera-se que o número de petianos representando a UFRRJ no evento seja ainda maior.